domingo, 21 de abril de 2013

AMAR, AMAR E AMAR

Como as boas coisas devem se espalhar como se fosse uma "corrente do bem" esta frase veio de um blog que passou pelo outro blog e chegou à Paula, mãe do Matias e agora compartilho aqui:

"Sim, eu dou muito ao meu filho Dominic (Helena). Mas ele me dá mais, muito mais. Eu ajudo-o a pôr-se de pé e a andar, mas ele me ensina a amar. Eu dou-lhe de comer, mas ele me ensina a amar. Eu o levo à fisioterapia, mas ele me ensina a amar. Eu o tiro e o coloco na cadeira de rodas e o empurro para todo lado, mas ele me ensina a amar. Dou-lhe o meu tempo, mas ele me ensina a amar."


segunda-feira, 15 de abril de 2013

NÃO É NADA FÁCIL

Não canso de admirar as mães especiais que levam com leveza (pelo menos nos relatos) as diferenças entre as outras crianças e seus filhos...toda vez que vejo a Helena junto com outras crianças começo a perceber com clareza as diferenças, não que todas as crianças sejam iguais, mas os déficits, principalmente àqueles ligados à atenção, aos olhares e à apreensão são cada vez mais visíveis e ao invés de lutar contra tenho me deixado ficar triste com isso.

Ultimamente acho que preciso viver esta realidade da forma que eu sinto...com tristeza, não sou triste porque tenho a Helena como filha. Eu a amo profundamente do jeitinho que ela é, mas não deixo de ficar triste pelas diferenças que percebo ligadas à lesão cerebral que ela apresenta e, de verdade, não quero me sentir mal por ficar triste, não vou me justificar por isso, não vou pedir licença a ninguém para me sentir como me sinto. Esta é a minha vida, com a minha filha, por quem lutei bravamente e luto até hoje...posso me sentir como quiser e neste fase estou triste, triste, triste...simples assim...